(Imagem retirada da net)
Jurou saudade eterna, e não eterno
amor.
Decantou a saudade e guardou a dor.
Seus olhos explanavam o que a alma
não conseguia dizer
Seu rosto lívido, era a jura de amor
que ficou por fazer
Os braços caídos, eram o prenúncio de
uma batalha perdida
E pelo fraco pulsar das veias, intuiu
que fora vencida
em mais uma batalha da vida, vaticinada
por uma jura
de saudade eterna e não eterno amor,
que não perdura.
O tronco outrora firme agora descascado
de pudor,
Poderia ser o espelho de uma alma
cheia de rubor
Tentando sustentar um sentimento não
jurado
Mas que consciente ou inconsciente
foi saudado.
Jurou saudade eterna, e não eterno
amor
Viveu a jura sem lhe sentir o sabor
Tamanho e agonico sentimento
Que irá perdurar por tempos mas
sentido momento a momento.