Ensina-me a escrever, o que gosto de ler pois não sei como fazer.
Diz-me o significado das palavras, daquelas que gosto e que guardo dentro de mim, como se fossem um tesouro que tenho medo de perder.
Ensina-me a responder o que gosto de ler, mas que não o faço por vergonha de quem lê.
Diz-me onde procurar as palavras que vejo escritas no vento, mas que nao consigo agarrar pois, de tão depressa que passam, quase não as consigo recordar, nem roubar.
Ensina-me a ler os grandes escritores, a perceber o que escrevem para mais tarde, tal como eles, eu possa também ser entendida.
Diz-me o que tenho de fazer para te conseguir ler e mais tarde, diz-me como te hei-de escrever, para que nunca tenhas vergonha de me responder.
Ensina-me a andar por estes meandros da palavra, onde todos nadam sem se afundar e sem medo, de poder vir a naufragar.
Diz-me onde passa esse barco pois quero-o apanhar e tal como eles, eu não tenho medo de afundar mas, talvez de naufragar.
Ensina-me a curva do P, o contorno do A, a linha do L, e se eu não conseguir, desenha para que eu aprenda novamente, aquela que chamam de A.
Diz-me nem que seja baixinho, onde acaba o vertice do V, canta-me o som do R e se vires que não aprendi, não digas que sou burra, volta simplesmente ao A.
Ensina-me, pois tenho medo de me perder, no tanto que tenho de aprender. Não me abandones quando eu abraçar, essa caminhada longa que é o escrever. Depois, depois diz-me mas diz-me baixinho, se vês em mim a felicidade de quem te acabou de escrever, PALAVRA por PALAVRA.
Ensina-me e Diz-me se te deu prazer ler-te e ler-me, numa dimensão que só tu sabes dizer e só eu sei descrever mas, diz-me sem receio, sem amarras ou preconceito. Não digas só por dizer, pois eu não escrevi só por escrever. Se não souberes, diz-me, que na minha ignorância de eu não saber, talvez te ensine como dizer. Isso eu sei fazer, só não sei é como escrever, para que possam entender.
Diz-me...Ensina-me...
Diz-me onde procurar as palavras que vejo escritas no vento, mas que nao consigo agarrar pois, de tão depressa que passam, quase não as consigo recordar, nem roubar.
Ensina-me a ler os grandes escritores, a perceber o que escrevem para mais tarde, tal como eles, eu possa também ser entendida.
Diz-me o que tenho de fazer para te conseguir ler e mais tarde, diz-me como te hei-de escrever, para que nunca tenhas vergonha de me responder.
Ensina-me a andar por estes meandros da palavra, onde todos nadam sem se afundar e sem medo, de poder vir a naufragar.
Diz-me onde passa esse barco pois quero-o apanhar e tal como eles, eu não tenho medo de afundar mas, talvez de naufragar.
Ensina-me a curva do P, o contorno do A, a linha do L, e se eu não conseguir, desenha para que eu aprenda novamente, aquela que chamam de A.
Diz-me nem que seja baixinho, onde acaba o vertice do V, canta-me o som do R e se vires que não aprendi, não digas que sou burra, volta simplesmente ao A.
Ensina-me, pois tenho medo de me perder, no tanto que tenho de aprender. Não me abandones quando eu abraçar, essa caminhada longa que é o escrever. Depois, depois diz-me mas diz-me baixinho, se vês em mim a felicidade de quem te acabou de escrever, PALAVRA por PALAVRA.
Ensina-me e Diz-me se te deu prazer ler-te e ler-me, numa dimensão que só tu sabes dizer e só eu sei descrever mas, diz-me sem receio, sem amarras ou preconceito. Não digas só por dizer, pois eu não escrevi só por escrever. Se não souberes, diz-me, que na minha ignorância de eu não saber, talvez te ensine como dizer. Isso eu sei fazer, só não sei é como escrever, para que possam entender.
Diz-me...Ensina-me...
13 comentários:
Fiquei sem PALAVRAS, com um ligeiro arrepio pela pele do meu corpo.
Vais em crescendo.
Simplesmente...
... arrepiante.
Parabéns Helena, do
Paulo
Como se pode ensinar alguém a olhar para dentro? A gostar de olhar para dentro? A gritar bem alto o que está lá dentro? A pintar a ternura de dentro? A riscar a raiva lá dentro? Cá para fora. Para todos sabermos que afinal, dentro dela, existe... ela. Abençoada sejas, Lena!
Hoje fazes parte dos meus sonhos. E de cá não sáirás.
Beijinhos embrulhados em abraços
Escrever para quê, quando as palavras estão tão perto!!!
Um beijo!
Lindo texto e de grande profundidade.
Parabéns.
Obrigada pela visita :)
"Aquele palco não é o palco do mundo...é a minha vida...o meu sentir no instante que tenho que dividir-me em duas, tres,mil em mim"
Muito gostei do teu escrito...e aqui peço-te: "Ensina-me a escrever"...humildemente...
beijo-te minha querida,
muito profundo, quase tudo resulta do ler e escrever, e do saber fazer bem...
bom feriado.
Beijinhos embrulhados em abraços.
Helena,
Adorei os teus textos.
Obrigado pele tua visita e comentário lá deixado que me permitiu descobrir este teu canto.
Gostei.
Voltarei.
Beijo.
Cada vez sinto mais prazer em visitar esta página.
Realmente, é como diz o Paulo, nota-se o crescimento de dia para dia.
Parabéns
Na minha ignorância, só posso dizer que estás diferente e para melhor.
Palavra por palavra, quem és? que te aconteceu? onde estiveste? porque te escondeste? será que te conheço? Que paixão é essa?
Parabéns
Bjos
Deu-me muito prazer ler-te...
Muito.
Pura Adrenalina e Loucura Aquilo que de Verdadeiro e Real te vai na Alma.
Ler-te é descobrir-te. Escrever-te é deliciar-me. Ensinar-te é ... impossível!
Um deleite!
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